A interação inevitável entre um dado sistema quântico e seu ambiente faz com que o primeiro perca algumas de suas propriedades, como a sua coerência. No entanto, nos casos onde essa interação apresenta traços não-Markovianos sabe-se que parte da coerência perdida para o ambiente pode ser recuperada, fazendo com que o estudo da chamada “não-Markovianidade” em sistemas quânticos abertos seja muito importante. Em artigo publicado recentemente no periódico Physical Review Letters, G. H. Aguilar, O. Jimenez Farias, S. P. Walborn e P. H. Souto Ribeiro do IF-UFRJ, juntamente com colaboradores do Brasil e da Turquia, propõem uma maneira de quantificar a não-Markovianidade de uma interação baseada na máxima quantidade de informação clássica que o ambiente pode obter sobre o sistema, a chamada informação acessível. Eles utilizam um sistema óptico para emular um reservatório não-Markoviano e com isto são capazes de fazer um teste experimental deste novo método.
Para saber mais, visite a página da revista http://journals.aps.org/prl/abstract/10.1103/PhysRevLett.112.210402